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[Resenha] – Não-sei-quê

  Atenção: Essa resenha pode conter spoilers do livro O Peculiar – Leia a resenha aqui.

 

A história se passa alguns anos depois do final de O Peculiar, e nos deparamos com um Barthy mais maduro, que está disposto a enfrentar tudo o que for necessário para encontrar sua irmã. Enquanto Barthy tenta a todo custo descobrir o paradeiro de Hettie, ela se vê perdida em um lugar totalmente desconhecido; No entanto, o mordomo-fada atua como uma espécie de guia/sequestrador e aos poucos a garota começa a entender o que está acontecendo… Em meio a idas e vindas, acabamos conhecendo um personagem que irá fazer muita diferença na história: Pikey. Ele é um garoto muito sonhador, que não sabe praticamente nada sobre seu passado e que possuí uma espécie de “buraco” em um dos olhos. Por conta disso, ele é capaz de enxergar um lugar totalmente diferente, porém não faz ideia de onde ou o quê aquilo possa ser.

Como relatado no primeiro livro, o maior objetivo das fadas era conquistar Londres. Dessa forma, uma guerra está para ser iniciada e ninguém sabe quem é confiável ou não. E é nesse momento que o destino une Barthy e Pikey, e os dois descobrem que juntos podem descobrir onde, de fato, está Hettie; e assim eles partem em uma longa e emocionante aventura. E é nesse momento que a história começa a tomar um rumo totalmente diferente, já que eles precisam descobrir como irão resgatar a peculiar perdida. Enquanto isso, Hettie precisa lutar para sobreviver no mundo das fadas. Confesso que eu não conseguia largar o livro, já que eu estava muito curiosa para descobrir como tudo iria se resolver.Os capítulos são intercalados entre o que está acontecendo no mundo das fadas e a devastação que se aproxima de Londres. Dessa forma, é possível conhecer um leque maior de personagens-fadas, de seres misteriosos e lugares totalmente incríveis. Apesar de ter ficado com o coração nas mãos por conta de tudo o que estava acontecendo com Hettie, acabei gostando mais de tudo o que era narrado na terra das fadas, já que era um “mundo” que eu não conhecia.

Em Não-sei-quê o autor introduziu mais personagens e fatos, dando um ar totalmente diferente para a obra. Também temos toda aquela magia relatada no primeiro livro, porém de uma forma mais maneirada e natural. A impressão que tive foi a de que o autor preferiu focar mais na história e na ação como um todo, deixando algumas coisas (mais presentes em O Peculiar) de lado. E cá entre nós: isso fez com que a história ficasse mais emocionante. Ele também soube trabalhar muito bem o relacionamento entre os personagens, principalmente a amizade entre Barthy e Pikey. Tudo bem que nem tudo foi perfeito, mas isso fez com que a história se tornasse mais natural.

A leitura foi extremamente prazerosa e fluiu super bem. Me identifiquei mais com esse livro do que com o primeiro, mas não posso deixar de citar que os dois são incríveis! Toda a criatividade que o autor teve para a criação dos personagens, lugares e situações foi sensacional. Ele pensou em absolutamente tudo e não deixou nada para trás, nem me decepcionou. Quando terminei a obra, estava com um sorriso de orelha a orelha, porque a mensagem que o autor passou nesse livro foi incrível: ele nos mostra que por pior que sejam os desafios, nós devemos lutar para que nossos sonhos se tornem realidade.
O final foi fechado sem nenhuma ponta solta, então não sei se devemos esperar por um terceiro volume. Dei uma olhada rápida na página de Stefan Bachmann e também não encontrei indícios sobre mais alguma obra relacionada ao mundo de Peculiar.

Editora: Galera Record

ISBN: 9788501401885

Autor(es): Stefan Bachmann

Páginas: 272 páginas

Ano: 2015

Skoob | Orelha de Livro

 

* Livro cedido para resenha pela Editora.

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  • Michele Mariá

    Gostei bastante da resenha. Adoro livros em paralelo com o mundo real. Adorei a história e ainda não li nenhum dos dois livros, mas vou procurá-los no feriado, e com certeza entrarão na minha listinha de leituras! 🙂
    Parabéns pela resenha e pelo blog!
    Beijão! <3

    responder
  • Ju Goulart

    Oi Cássia, tenho visto bastantes comentários sobre esses livros mais juvenis, e gosto bastante, mas não tenho estado no clima para essas leituras. Mesmo assim, sempre anoto alguns que chamam mais minha atenção, que as resenhas são mais positivas, que parece ser o caso 😉

    Beijos

    responder