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Eu li: Suzy e as águas-vivas

Todo mundo deveria ler esse livro. É sério. Duas pessoas que eu considero muito me recomendaram essa leitura, e quando vi que o livro estava disponível no Kindle Unlimited, eu não pensei duas vezes. Esse livro é doce, singelo, tocante. É triste, sincero e delicado.

Fazia tempo que eu não me envolvia com uma história como aconteceu com Suzy e as águas-vivas. Eu me emocionei durante toda a leitura e esse livro ganhou um lugar especial no meu coração. Me identifiquei muito com a inocência da Suzy, principalmente porque lembrei muito da Cássia mais nova. Então eu sentia como se a Suzy fosse uma grande amiga e que eu estava ali para escutar suas histórias, acalmas seus medos, e participar das suas realizações.

Narrado em primeira pessoa, o livro nos conta a história de Suzy Swanson, uma garotinha de 12 anos que está tentando lidar com a perda de sua melhor amiga, Franny Jackson. Aos poucos somos apresentados a rotina de Suzy e também como a morte de Franny afetou sua vida e das pessoas ao seu redor.

Os capítulos são intercalados entre o presente e o passado, onde podemos conhecer um pouco mais sobre Franny e como era a sua relação com a Suzzy. Eu não quero ser advogada do diabo e, apesar de ter me identificado super com a Suzy, eu meio que entendi algumas atitudes da Franny. Porque, cá entre nós, essa fase de “pré-adolescente” não é nada fácil. Mas acho que as coisas poderiam ter sido diferentes (da mesma maneira que eu acho que muitas coisas poderiam ter sido diferentes na vida da Cássia pré adolescente, haha).

Cada pessoa tem o seu jeito de lidar com o luto, com a perda de alguém. E é claro que a Suzy também descobriu uma maneira muito particular para lidar com a perda da amiga, principalmente após uma visita ao aquário da cidade. E foi nesse momento que o título da obra começou a fazer sentido. Eu adorei conhecer mais sobre as águas-vivas através das pesquisas realizadas pela Suzy. E também me emocionei muito com a conclusão da trama.

Se as pessoas ficassem em silêncio, poderiam ouvir melhor o barulho de sua própria vida. Se as pessoas ficassem em silêncio, o que elas falassem, quando escolhessem falar, se tornaria mais importante. Se as pessoas ficassem em silêncio, poderiam ler os sinais umas das outras, do modo como criaturas submarinas piscam luzes entre si, ou fazem sua pele assumir diferentes cores.

Os personagens da obra foram bem desenvolvidos e gostei bastante da professora Turton e do Justin. Também achei muito interessante como a autora trabalhou temas interessantes na obra, como por exemplo, o bullying e  as diferentes formas de luto. A escrita de Ali Benjamin é daquele tipo que transporta o leitor para dento da obra, e quando eu vi, já estava finalizando a leitura. Gosto de livros assim, e quando concluí a leitura de Suzy e as águas-vivas, meu coração ficou quentinho

Deixo a recomendação dessa obra com a esperança de que vocês também se emocionem e cresçam (como pessoas ou como leitores) com a história de Suzy. Depois contem para mim o que acharam 🙂


  • Editora: Verus
  • ISBN: 9788576865377
  • Autor(es): Ali Benjamin
  • Tradução: Cecília Camargo Bartalotti
  • Páginas: 223 páginas
  • Ano: 2016
  • Avaliação: 5/5
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  • Emy

    Ah, que resenha instigante! Fiquei com vontade de ler <3
    Gosto de livros assim, que nos tocam e deixam alguma parte dele gravado no nosso coração!

    Anotado na lista de livros para ler em breve! haha

    BJOOOO

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  • Camila Faria

    Eu achei o livro MUITO simpático também Cássia, uma história de cortar o coração. Fiz uma mini-resenha dele há tempos, se você tiver curiosidade em ler, aí vai o link: http://naomemandeflores.com/os-quatro-ultimos-livros-22/ 🙂

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