Olá, pessoal! Tudo certo com vocês? Eu estou um pouco doente (problemas no estômago/gastrite crônica atacada), mas aos poucos estou melhorando. No post de hoje venho dividir com vocês uma ação para a publicação do livro Pangeia – Fragmentos da guerra da Síria no Brasil. A proposta do livro é muito interessante, e a ajuda de todos é bem vinda!
O Pangeia – Fragmentos da guerra da Síria no Brasil é um projeto das jornalistas Gabrielle Albiero e Luiza Aguiar. Desenvolvido entre 2015 e 2016, o livro-reportagem retrata a guerra na Síria a partir de relatos de refugiados sírios em Campinas. As autoras criaram um financiamento coletivo, na plataforma brasileira Catarse, para fazer a publicação independente da obra. O lançamento está previsto para dezembro, caso a meta de arrecadação seja alcançada.
A guerra da Síria provocou a maior crise humanitária em 70 anos. O número de refugiados já ultrapassou 5 milhões. Segundo o CONARE (Comitê Nacional para os Refugiados), o Brasil abriga 2298 refugiados sírios, desde abril de 2016. O livro Pangeia é construído a partir da percepção de que os eventos originados pela guerra não se restringem apenas ao seu país de origem, mas ao mundo todo. Assim, o refúgio é colocado como um dos fragmentos da guerra na Síria que está presente no Brasil.
A partir das perspectivas individuais dos refugiados, a obra traça os contextos históricos e individuais da guerra (ressaltando também a forte influência ocidental sobre os conflitos), os processos legais e psicológicos da imigração e refúgio, o choque entre culturas, as políticas brasileiras de refúgio, o processo de adaptação dos refugiados no Brasil e suas dificuldades, entre outros. Assim, pesquisas histórias e análises geopolíticas se intercalam à narrativa das vidas dos indivíduos, procurando entender como a coletividade interfere nas percepções individuais.
A família Zinou, que reside em Campinas há dois anos, foi a principal fonte do livro. No início de 2015, a família abriu o restaurante Castelo de Aleppo, localizado na rua Conceição, no Cambuí. Além disso, a obra conta com depoimentos de indivíduos envolvidos com a comunidade árabe de Campinas.
O livro é inteiro ilustrado; as aberturas de cada capítulo contam com uma ilustração feita por diferentes artistas, em busca de trazer uma percepção visual e artística do que é narrado. São doze ilustradores que contribuíram com sua percepção estética do assunto; Faria De Conti, Steffano Lucchini, Bruna Dias, Bernard Kalt, Fernanda Kissy, Sofia Mociaro, Gabriel Ceriani, Selma Albiero, Tila Barrionuevo, Alice Gauto, Amanda Andrade e Fabiano Benetton.
As autoras atualizam os leitores e apoiadores do Pangeia sobre novidades da campanha e do livro (novas entrevistas e informações, eventos e acontecimentos) através da página do facebook. Para mais detalhes e informações sobre o projeto, acesse os endereços abaixo.
Mais informações
Página do Catarse | Página no Facebook
Amanda França
Apesar de não curtir muito esse gênero, sua “resenha” me deixou bem curiosa. E o objetivo das autoras é bem legal também.
Luana
Eu tenho uma amiga que faz um trabalho muito legal com refugiados Sirios. Acho o máximo!
Adorei a proposta do livro, e o seu post também 🙂
Beijos,