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Eu li: O morro dos ventos uivantes

Oi, sonhadores! Tudo certo com vocês?!

Em fevereiro eu realizei a leitura de O morro dos ventos uivantes da autora Emily Brontë. Eu não conhecia muito a respeito da história, mas já tinha assistido algumas partes da adaptação. Lembro que na época eu fiquei com medo dos personagens e acho que por isso acabei deletando essa memória da minha cabeça… Mas outro dia eu estava na casa do Blinho e estava sem livro para ler. O exemplar de O morro dos ventos uivantes olhou pra mim, eu olhei pra ele e minha sogra falou “acho que você vai gostar”. E pra variar ela estava certa ♥

O livro nos conta a história de Lockwood, que após chegar em sua nova residência no interior da Inglaterra conhece o misterioso Heathcliff, dono da propriedade onde vai se hospedar. Mas algo em Heathcliff despertou a curiosidade de Lockwood, e graças a Deus a governanta Nelly estava disposta a sanar todas as dúvidas a respeito de seu patrão e contar a Lockwood a (não tão) linda história de amor entre Heathcliff e Cathy, e como a vida foi (in)justa com ambos. Aliás, além da história dos dois, o sr. Lockwood também descobre mais a respeito das famílias Earnshaw e Linton, uma vez que a história narrada em O morro dos ventos uivantes diz respeito a mais do que uma geração dessas famílias.

Apesar de eu ter achado o início do livro um pouco arrastado e ter me confundido várias vezes em relação aos personagens, a leitura acabou sendo bem proveitosa, principalmente porque podemos acompanhar o desenvolvimento das relações entre os personagens durante praticamente duas gerações, e também porque a autora revelou os vários  lados de um ser humano. E acho que li O morro dos ventos uivantes na hora certa. Não sei se a Cássia de 15 anos conseguiria ter tantas perspectivas diferentes a respeito da obra e de seus personagens.

Uma coisa que eu senti enquanto lia O morro dos ventos uivantes foi que nenhuma pessoa na história era 100% boa ou 100% má, e em minha opinião, essa foi uma sacada muito boa da autora, uma vez que ela não utilizou aquele estereótipo de mocinho e vilão. E eu não pude deixar de me impressionar com o desfecho da obra, eu não esperava que acontecesse o que aconteceu.

Eu odiei Heathcliff na maior parte da história. Apesar de Nelly explicar os motivos que levaram o personagem a ser tão mesquinho, eu não concordei com 99% das suas ações. E Cathy também foi uma personagem que na maior parte do tempo me irritou. Acho que na obra como um todo eu não me apeguei 100% a nenhum personagem, mas nem por isso deixei de gostar da história que li.

Confesso que eu estava com medo de não me conectar com a narrativa de Emily Bronte, uma vez que o livro foi escrito em meados de 1840. Mas a narrativa da história é muito fluida e eu queria o tempo todo saber o que tinha acontecido com Heathcliff e Catherine. Esse livro é muito mais do que uma história de amor proibido, é um livro sobre ambição, erros e consequências. É uma história cruel, mas também tem seu toque de doçura em alguns momentos.


Editora: Clássicos Zahar | Autora: Emily Brontë | Tradução: Adriana Lisboa | Páginas: 480 páginas | Avaliação: 3,5/5

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